segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Prof. Renato Dias Martino - Continente Tornando-se Desnecessário




A ação de maternagem suficientemente boa é aquela em que a mãe, gradativamente, vai se fazendo desnecessária conforme o desenvolvimento da criança.
O continente é necessário para que o contido se expanda.
confere?
Mas esse continente que é necessário para que o contido se expanda, precisa se tornar desnecessário, na medida em que o contido consiga se autoconter.

Prof. Renato Dias Martino
Psicoterapeuta e Escritor
Fone: 17-30113866
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

SOBRE O EGO

Para a psicanálise o ego é a parte organizada na estrutura da personalidade. Junto com id, que é o representante das necessidades mais básicas e o superego, parte da mente que se coloca como juízo censor e crítico, o ego forma o esquema criado por Freud chamado Segunda Tópica da Mente. Enquanto o ego representa ‘o que se está sendo’, o superego, aliado às forças que brotam do id, cria ‘o que se deveria ser’. O ego é estruturado e se desenvolve conforme as experiências bem sucedidas nos vínculos afetivos. Experiências de relacionamentos afetivos que possam contar com a combinação de amor e verdade, compõem e dão manutenção ao ego.

A ideia de Freud para o ego (eu) é justamente como sendo uma parte do id, modificada pelo contato com a realidade. Surge como fator de ligação para os processos psíquicos. Parte do aparelho psíquico que abre mão do princípio do prazer em nome do princípio da realidade. Dessa maneira cada parte do id que se torna ego deve então abrir mão de certa cota de satisfação de prazer, logo deve haver ai certa tolerância ao desprazer. Martino, 2012.

O ego concorda com a autoestima. O que em psicanálise chamamos de ego coincide com o quanto o sujeito é capaz de amar a si mesmo e assim sendo, também o quanto será capaz de amar o outro. A experiência do vínculo afetivo com o outro traz a chance de criar um vínculo afetivo consigo mesmo. A criança aprende a amar-se a si mesma através do amor da mãe.
Sendo a parte mais arranjada da mente, é o que de bom podemos encontrar em nós mesmos. É do ego a função do pensamento. Da capacidade do ego são definidos os sensos de direção, consciência, organização, assim como as capacidades afetivas mais nobres dos vínculos que se tem com o ‘eu’ e com o ‘outro’. 
É prejudicial viver na escassez de oportunidades de experiências afetivas que possam nutrir o ego. Isso pois o ego pode enfraquecer quando privado de vínculos afetivos nutridores.
A disposição para a consciência que leva à maturidade do ego, depende da capacidade de tolerar frustrações. O ego é a parte domada do eu. Quanto mais se é capaz de adiar as satisfações imediatas, tanto maior será a capacidade do ego.

Quando não existe a chance de se estruturar o ego através de experiências afetivas bem sucedidas o que acontece é que o sujeito se encontra demasiadamente empobrecido (resultado a escassez de oportunidades reais de vinculação afetiva) e por conta disso cria defesas para esconder essa fragilidade. Se sentindo ameaçado cria um falso eu que parece superior, mas que na verdade não vai além das aparências.

Um ego quando bem estruturado, traz características de humildade, compaixão e capacita ao acolhimento, diferente de um ego inflado que sem substancia ou conteúdo, arma-se sempre de arrogâncias e exclusivismos.

FREUD, S. Obras Completas. Standad 14, Londres: Hogarth, 1980.
Martino, Renato Dias. Primeiros Passos Rumo à Psicanálise  - 1. ed. - São José do Rio Preto, SP : Vitrine Literária Editora, 2012.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Prof Renato Dias Martino - Sobre o Pensar




Sobre o Pensar
Prof. Renato Dias Martino
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Prof. Renato Dias Martino - A Carta



A CARTA

Lembra como vivíamos grudados?
Chegamos a ser um nó.
Ainda sou eu quem está aqui,
Mesmo estando agora tão só.
Há algum tempo venho pensando
em minhas fantasias e em coisas reais.
E fiz isso percebendo que somos diferentes,
apesar tão iguais.
Acho que te amo mais agora, mas...
Você não imagina qual foi a dor.
Sinto-me mais completo então, mesmo porque...
Foi você quem me ensinou o que é o amor.

Prof. Renato Dias Martino
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domingo, 1 de dezembro de 2013

Dicas de Filmes - Diário de uma Paixão

Sr. Duke (James Garner), residente de uma clínica geriátrica faz a leitura diária de uma bela história para uma paciente que sofre do mal de Alzheimer (Gena Rowlands ). O belo romance entre dois jovens, Allie Hamilton (Rachel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling , que se conheceram num parque de diversões e se enamoram, na década de 40. Por conta de divergências sócio econômicas eles são separados pelos pais dela. Para afastar a garota do jovem Noah, que era um trabalhador braçal, os pais de Alie a mandam para longe. Noah tenta manter correspondências com ela, escrevendo todos os dias, mas nunca teve respostas, isso pois a mãe (Joan Allen) dela interceptava a correspondência. Por acreditar que Allie não estava mais interessada, Noah escreveu uma carta de despedida. Alie que nunca mais tivera notícias de Noah, desiste de esperar e conhece, Lon Hammond Jr. (James Marsden), rico oficial na 2ª Grande Guerra. Entretanto o acaso a faria se reencontrar com seu antigo amor. Então, ela deve agora escolher. Um bela história de amor com um final surpreendente.
2004 (2h01min)


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Convergência Antissocial e a qualidade dos Vínculos

Uma leitura da obra de Donald W. Winnicott (1896 — 1971)

Para a psicanálise a fonte essencial da seleção de elementos fundamentais do funcionamento mental é sem dúvida o inconsciente. 
As manifestações inconscientes povoam nossa vida, dando seus sinais através dos sonhos, de ações que fogem de nossa vontade, assim como inúmeras outras maneiras de revelar a presença de uma área obscura da mente. 
Todos temos motivos inconscientes. Do assassino ao sacerdote, um por um de nós.
Não existe dúvida de que ser capaz de reconhecer esse lado existente no funcionamento mental é o que traz maior mobilidade e habilidade na capacidade de vinculação; do eu para o eu mesmo e assim, do eu para com o outro.
A manifestação transtornada do inconsciente,  força o sujeito a certa tomada de posição perante a isso que, sempre que se mostra dessa forma traz consigo consequência desastrosas. 
O sujeito tende ou adotar certa posição de indulgência ou então, é arremessado no polo oposto num impulso de vingança. Duas posições perigosas ante a manifestação transtornada do inconsciente.
Se tivermos ciência de que no desenvolvimento natural de uma criança, onde ela possa contar com a confiança do pai e da mãe, ela, naturalmente, deve viver experiências de se impor e coloca à prova todo seu poder de desintegrar, destruir, assustar, manobrar, consumir e apropriar-se, então, poderíamos afirmar com segurança que tudo o que conduz o sujeito aos tribunais tem algo análogo e perfeitamente compreensível na vida emocional da infância. Fica claro ai a fundamental importância de um ambiente seguro para se envolver e se desenvolver as experiência primitivas.
São experiências que devem ser vividas numa ambientalização abrigada das ameaças tanto internas quanto externas. Isso garantirá a ocorrência lúdica que só se dá podendo se contar com certo grau de proteção. Nessa fase da vida, a liberdade não garantirá o desenvolvimento, pois é carente de referências, das quais a criança tem tão pouco. 
Winnicott escreve que quando uma criança rouba açúcar, ela está procurando a boa mãe de quem ela tem o direito de tirar toda a doçura. Quando a criança rouba fora de casa, ainda está procurando a mãe, mas ao mesmo tempo, a autoridade paterna que pode pôr um limite ao seu comportamento impulsivo. 

O pensador inglês chama a atenção para o fato de que, na delinquência plenamente desenvolvida o que chama a atenção é a necessidade aguda que a criança tem de um pai rigoroso, severo, que proteja a mãe quando ela é encontrada.
Para Winnicott a tendência antissocial não se caracteriza de forma diagnóstica, isso por se encontrar desde o sujeito mais bem estruturado até o mais comprometido psiquicamente. 
Tem certa relação direta com a privação, termo usado para situação da falta de características essenciais da vida familiar. 
A tendência antissocial se caracteriza por um elemento que compele o meio ambiente a ser importante. O sujeito, através de pulsos inconscientes, compele alguém a encarregar-se de cuidar dele. 
A ausência de esperança é a característica básica da criança que sofreu privação. Assim, a relações entre a tendência antissocial e a privação, está tipicamente no período que vai até a idade em que a criança começa a dar os primeiros passos.
Na tendência antissocial, houve um verdadeiro desapossamento, não uma simples carência. Houve a perda de algo bom que foi positivo na experiência da criança até certa data e que foi retirado. 
Essa retirada deve ter se estendido por um período maior do que aquele em que a criança pode manter viva a lembrança da experiência.

Duas direções na tendência antissocial: 

1) Uma direção é representada pelo roubo - a criança procura alguma coisa, em algum lugar, e não a encontrando, busca-a em outro lugar, quando tem esperança.
Associado a mentira, a criança furta um objeto não por estar desejando o objeto roubado, mas a mãe, sobre quem ela tem direitos.

2) Outra é representada pela destrutividade -  a criança está procurando a estabilidade ambiental que suporte a tensão do comportamento impulsivo. 
É sobretudo por causa da segunda tendência que a criança provoca reações ambientais totais, como que buscando uma moldura cada vez mais ampla, um círculo que tem como primeiro exemplo os braços da mãe ou o corpo da mãe. É possível discernir uma série – o corpo da mãe, os braços da mãe, a relação parental, o lar, a família, (incluindo primos e parentes próximos) a escola, a localidade com suas delegacias policiais, os pais com suas leis. 

Na base da tendência antissocial está uma boa experiência inicial que se perdeu.

WINNICOTT, D. W. Privação e Delinquência. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2005.

Prof. Renato Dias Martino 
Psicoterapeuta e Escritor
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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Curso de Férias – A Experiência do Narcisismo Primário


Curso de Férias – 
A Experiência do Narcisismo Primário 
e seus desdobramentos no desenvolvimento mental

Três encontros: Dias 08, 15 e 22 de janeiro, sempre às 19:00 
no Anfiteatro do Hospital Ielar Rua Luiz Antônio da Silveira, 
n° 1728, Boa Vista, São José do Rio Preto, SP 

Inscrições pelos Fones – 
17 30113866 ou 33082502 
Investimento – 120, Certificação de horas
Coordenação
Prof. Renato Dias Martino
pensar-seasi-mesmo.blogspot.co

Ocasião de reflexão sobre as etapas do desenvolvimento da personalidade e a capacitação do aparato mental. Numa leitura de um dos principais textos de Freud, a oportunidade de reconhecer características das tenras camadas de experiências emocionais, desprovidas de recursos defensivos, até suas manifestações por entre as experiências dos estados mais amadurecidos da mente. Uma visão dos conceitos psicanalíticos dos processos mais primitivos do funcionamento psíquico, em suas tentativas de expansão e o fracasso no desenvolvimento saudável.

sábado, 16 de novembro de 2013

Dica de Filme - Face Oculta (2010)


Um simples bancário solitário, John Skillpa (Cillian Murphy), mantém escondido uma personalidade secreta da qual chama de Emma. Num certo dia um trem descarrilha invadindo seu quintal, em Peacock (nome original do filme), Nebraska. Quando os vizinhos tentam ajudar, encontram Emma, a qual acreditam ser a esposa de John. Ele mantém a mentira até as últimas consequências. Um belo suspense americano, dirigido por Michael Lander, que coloca em cogitação a questão psicanalítica da melancolia, na perspectiva da identificação com o objeto perdido.




sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Prof Renato Dias Martino - Imaginação e Realidade



Prof. Renato Dias Martino 
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Vício e Sua Relação com o Inconsciente

Numa perspectiva clínica, onde o que se busca é a construção de uma relação terapêutica, a interpretação da defesa é muito perigosa se não existir a capacidade de acolher aquilo que foi reprimido. Quando transpomos essa mesma ideia para o âmbito do vício, o mesmo quadro se repete. 
Também nessa situação forçar uma abstinência deve ter como base a capacidade de acolher a emersão daquilo que realmente movimenta e sustenta a compulsão. 
Refletir sobre o vicio então, estaria na ordem de uma simples etapa rumo à reflexão de algo bem maior e de forma alguma pensado até então.


Dentro dessa perspectiva, o objeto do uso da droga, por exemplo, passa a ser percebido como um sinal de certa desorganização anterior a própria adicção á droga e sendo assim, não se pode resolver-se em si mesmo.
Cada um de nós possui certas compulsões, certos vícios, mas por algum motivo alguns se interessam mais, outros menos. São mecanismos de defesa e os mecanismos de defesa são inerentes ao funcionamento mental. Como que uma tentativa de fuga da realidade. No caso das drogas, a busca por uma alteração na percepção dessa realidade. 
Isso pois, por algum motivo a percepção da realidade se torna intolerável. 
Sobre isso, Freud escreve em 1911:

“Com a introdução do princípio da realidade, uma espécie de atividade do pensamento foi expelida (split off); foi mantida livre do teste da realidade e permaneceu subordinada apenas ao princípio do prazer. Essa atividade é o fantasiar.”

Na filosofia grega, o phármakon é descrito como sendo, ao mesmo tempo, logos (razão, força) e “filtro de esquecimento” (cegueira, fraqueza da vontade); “remédio” e “droga”; “contra-veneno” e “veneno”. Para Platão nos seus diálogos, Fedro, phármakon é certa substancia que pode ser remédio, veneno ou cosmético, dependendo do modo como é empregada. 


Na “Alegoria da Caverna” de Platão descreve a “paixão-sensível como cegueira, ignorância do real, em nome de uma vida ‘fantasmática’”, o que em psicanálise aparece como manifestação do imaginário, de modo mais ou menos deformado pelos processos defensivos, a realização de um desejo, um desejo inconsciente”.
Fica claro então, que o foco de nossa pesquisa se desloca da droga em si voltando-se para a fonte da necessidade de fugir da realidade.
Cada vício e cada viciado guardam uma história particular, é em si um sintoma de certa desorganização. 
O uso desmedido do phármakon numa severa incapacidade em tolerar frustrações.
A busca por certa completude. O sujeito tende a desaparecer no que seria o objeto. Tende a se tornar só um corpo que contém o objeto. 
Assim, fica inviável atingir processos mais elevados da mente que permitem o funcionamento do pensar, que necessariamente deve contar com a capacidade de abrir mão de certa cota de satisfação.
“O pensar foi dotado de características que tornaram possível para o aparelho mental tolerar uma tensão intensificada de estímulo, enquanto o processo de descarga era adiado.” ( Freud 1911)
Enquanto o sujeito se encontra sob efeito do phármakon não há o pensar. Só se pensa na falta e a falta não é percebida sob efeito. Quando o efeito passa a angustia volta. 
O phármakon coincide então, com o “Grande Outro”, que acolherá incondicionalmente. A figura poderosa que aplaca todo o desconforto. Na primeira infância é a mãe. Quem sabe mais de mim do que eu mesmo. Aquilo que me explica. 
A completude que conduz ao fim da pesquisa da vida. O objeto coincide com a coisa em si. O sujeito deixa de buscar por imaginar que já encontrou. Deixa-se de ser sujeito, não há o que se escolher. 

FREUD, S. Obras Completas. Standad 14, Londres: Hogarth, 1980.
Platão. (2003). Fédon (M. Ruas, trad.). São Paulo: Martin Claret.
Platão. (2004). A república (P. Nassetti, trad.). São Paulo: Martin Claret.





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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Curso de Extensão – A Experiência do Narcisismo Primário

Curso de Extensão – 
A Experiência do Narcisismo Primário 
e Seus Desdobramentos no Desenvolvimento Mental

Prof. Renato Dias Martino
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Prof. Renato Dias Martino - O Pensar Melhor e O Respeito



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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Mulheres que sofrem por aborto devem ter cuidados especiais


Foto: Fabio CARVALHO
Foto: Fabio CARVALHO
O aborto é um procedimento que envolve aspectos morais, éticos, legais e religiosos. Neste procedimento o corpo da mulher expele espontaneamente ou de forma induzida o feto.
Segundo o ginecologista, Luiz Fernando Gonçalves, o aborto espontâneo é uma expulsão involuntária de um embrião ou feto que ocorre até a 20ª semana de gestação.
“O aborto induzido pode acontecer pela ingestão de medicamentos ou por meio de métodos mecânicos. A prática realizada com medicamentos só é viável no primeiro trimestre de gravidez”, explica Gonçalves.
Muitas mulheres que passam por esse procedimento, principalmente aquelas que sofreram com abusos devem possuir acompanhamento psicológico.
O psicanalista Renato Dias Martino, explica que todos os casos são tratados de forma diferente, dependendo da situação vivida por cada pessoa. “No caso do aborto provocado por abuso, à psicanálise propõe ao indivíduo um ambiente acolhedor, que seja possível pensar na experiência que está sendo vivida, livre de críticas” explica Martino.
Já em casos de aborto provocado de forma espontânea Martino relata que existe a necessidade de acolher os sentimentos de fracasso. “A sensação da parte perdida, que não vingou. E a partir de então a pessoa passa a controlar essas experiências que dificultam o cultivo da esperança, que é fundamental para o bom desempenho da mente”. (Colaborou: Lindsay FINOTELLO)

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Prof. Renato Dias Martino Medo o filho do Desejo


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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Workshop: Literatura e Psicanálise – Prof. Renato Dias Martino A comunicação e o eu desconhecido SEMANA DO LIVRO : 70 anos da Biblioteca Pública Municipal de Rio Preto

Workshop: Literatura e Psicanálise – 
Prof. Renato Dias Martino
A comunicação e o eu desconhecido
SEMANA DO LIVRO : 
70 anos da Biblioteca Pública Municipal de Rio Preto
Dia 21/10 (segunda feira) 20 hs 
No prédio da Biblioteca Municipal de Rio Preto
Prof. Renato Dias Martino
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Encontro Filosófico

Encontro Filosófico
Memória, Desejo e compreensão
Dificuldades na construção e manutenção dos vínculos
Uma oportunidade de reflexão sobre os fatores que dificultam o estabelecimento, assim como a sustentação dos vínculos afetivos. As defesas usadas nas experiências emocionais presentes na prática clínica da psicanálise, mas que frequentemente revelam-se nas relações cotidianas.

Dias 26 de outubro às 14:00  no Anfiteatro do Hospital Ielar
Rua Luiz Antonio da Silveira, n° 1728, Boa Vista
Investimento 10,00 – Em Prol do Hospital Ielar
Inscrições pelo Fone – 40091200
Certificação de horas
Coordenação
Prof. Renato Dias Martino

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A capacidade de amar determina o bom funcionamento da mente

Matéria de Francine Moreno para o Jornal Diário da Região - São José do Rio Preto, 19 de Setembro, 2013

Você liga o rádio e está tocando uma canção romântica. Vai à livraria e se perde diante de tantos títulos com temática amorosa. Acessa as redes sociais e lê diversas declarações de amor. Nos cinemas, semanalmente, estreiam filmes com histórias açucaradas. O “bombardeio” reforçando a importância do amor vem de todos os lados. 

Renato Dias Martino, psicoterapeuta e escritor, de Rio Preto, acredita que o amor não pode ser um tema discutido e vivido apenas por romancistas, poetas e filósofos. Tanto que lança amanhã um livro sobre o tema e outras questões. “O amor e a expansão do pensar: Das perspectivas dos vínculos no desenvolvimento da capacidade reflexiva”, editado pela Vitrine Literária, será apresentado nesta sexta-feira, às 19h30, no saguão da Biblioteca Municipal. 

Autor também de “Para Além da Clínica” e “Primeiros Passos Rumo à Psicanálise”, lançados respectivamente em 2011 e 2012, Martino afirma com base no seu novo livro que o amor é visto como sendo da ordem das capacidades e não como um sentimento. “A proposta do livro na realidade é de um ponto de partida para uma reflexão e não uma tentativa de definição de uma experiência tão nobre.” 
Para Martino, a capacidade de amar é fundamental para várias questões, especialmente para o bom desempenho da aparelho psíquico. 

“O Eros (o Cupido, em Roma) é aquele que liga e foi esse mito grego que Freud se utilizou para ilustrar o amor na psicanálise. A vida se faz através das ligações que resultarão na expansão. Sem Eros não há ligação, logo não há expansão afetiva.” O psicoterapeuta e escritor diz que a capacidade de amar é desenvolvida na infância. 

“Não nascemos sabendo amar. Só aprendemos amar se formos bem orientados nessa tarefa. Na infância é quando estamos mais abertos a aprender tudo, inclusive amar. Depois de adulto, temos maior dificuldade em aprender”, diz. Martino afirma que o amor mostra-se importante e imprescindível também na expansão do exercício do pensar. “A capacidade de unir-se ao outro é uma necessidade biológica, pois satisfaz algo de instintual e altamente vinculado ao funcionamento biológico, assim como é dessa união que depende a proliferação da espécie. Existe uma extensão para além do corpo físico, e é disso que trata o livro.” 


Arte: Lezio Junior
Livro lança olhar psicanalítico 

O livro “O amor e a expansão do pensar: Das perspectivas dos vínculos no desenvolvimento da capacidade reflexiva”, segundo Renato Dias Martino, é uma extensão da realização psicanalítica que ele trabalha e possibilita uma série de recursos. “Isso busca de alguma forma se transformar em linguagem, escrita, falada e vivida. Para que minha verdade seja real, ela deve passar pelo olhar do outro e o livro busca essa confirmação.” 

A obra, de acordo com Martino, é uma continuação dos dois primeiros livros. “Para Além da Clínica”, pela Inteligência Editora 3, aborda, de forma acessível, questões relativas à psicoterapia, dos últimos avanços a temas como espiritualidade. Já “Primeiros Passos Rumo à Psicanálise” foi inspirado no conteúdo desenvolvido por ele em sala de aula e percorre um caminho introdutório, com breve biografia de Sigmund Freud, e também aspectos relacionados aos primórdios da criação de sua teoria. 

“O amor e a expansão do pensar” tem 90 páginas e prefácio assinado por Paulo Rezende, jornalista, escritor e editor do novo livro. A capa, vermelha, tem relação com o tema abordado. “Acredito ser um reflexo do conteúdo”, afirma. 

Serviço 

O amor e a expansão do pensar: das perspectivas dos vínculos no desenvolvimento da capacidade reflexiva (Vitrine Literária, 90 págs., R$ 30). Lançamento amanhã, às 19h30, na Biblioteca Municipal. Informações pelo (17) 3202-2316

http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Divirtase/Comportamento/152950,,A+capacidade+de+amar+determina+o+bom+funcionamento+da+mente.aspx 


Prof. Renato Dias Martino 
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